terça-feira, 28 de junho de 2011

Controlo de acessos a instalações propícias a ataques terroristas

Muito boa tarde, hoje venho-vos aqui falar sobre como se monta e executa o controlo de acessos de pessoas e viaturas em instalações de acesso restrito, tais como embaixadas, órgãos políticos, empresas multinacionais em locais ou regiões do globo onde exista a forte possibilidade de um ataque terrorista.
Temos de ter a percepção de que a realidade existente nesses locais não é igual à nossa, logo quem executa a segurança das instalações deverá estar armado. Deverão existir sempre dois canais distintos que nunca se deverão cruzar, um canal de entrada e um outro de saída.
No canal de entrada o primeiro obstáculo a existir deverá ser um sinal de semáforo ou um elemento da segurança que controlará a intensidade do tráfego a entrar no canal; é de salientar que dependendo do local, as viaturas não deverão aguardar demasiado tempo fora do canal mas também não deverão entupir o mesmo. Deverão existir câmaras de vigilância para o exterior bem como uma torre de vigia devidamente armada.
O segundo obstáculo será um percurso em zig-zag construído por barreiras em betão e preferencialmente deverá fazer um L com o restante canal.
O terceiro obstáculo será o ponto identificação de pessoas e de revista de viaturas, onde deverão estar pelo menos três elementos da segurança, o local deverá possuir entre si e o restante canal correntes rebenta-pneus. Os ocupantes do veículo à excepção do condutor deverão ser identificados e deverão ser encaminhados para um sub-canal destinado à sua revista. Um dos elementos da segurança passa revista à parte inferior do veículo utilizando um espelho, depois, acompanhado pelo condutor deverá passar revista ao interior do veículo. No sub-canal de revista a peões deverão estar sempre pelo menos dois elementos da segurança, sendo sempre um do sexo feminino; a revista deverá consistir no detector de metais e na revista manual. Após identificados e revistados, tanto ocupantes como veículo deverão ser encaminhados para a ultima fase do canal de entrada, o ponto de reunião, onde um elemento da segurança indicará as instalações, parques de estacionamento e restantes.
Os funcionários deverão ter sempre os seus cartões de identificação apostos e a visitantes deverá ser entregue um cartão de visitante.
O controlo de acessos deverá estar munido de comunicações telefónicas e também de TSF, se possível nas instalações deverá existir um Jammer, para impedir a activação de engenhos explosivos por controlo remoto.
No canal de saída o processo é inverso, o numero de efectivos deverá ser igual quer em elementos de segurança quer em meios, deverá existir um sub-canal para peões e a revista deverá incidir não no que poderá entrar nas instalações mas sim no que poderá sair, documentos de acesso reservado, bens materiais, etc... Os veículos deverão ser novamente revistados e encaminhados para o exterior.
Note-se que deverão existir bunkers de protecção para os elementos da segurança e locais onde pessoal armado possa executar tanto as operações de segurança, no caso do canal de entrada, bem como o municiamento no canal de saída.
Até breve...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

GroundBot

Muito bom dia amigos, venho-vos hoje falar de uma inovação no âmbito da segurança electrónica, venho-vos falar do GroundBot.
Criado em 2004, cedo se tornou uma estrela recebendo vários prémios tais como o de melhor inovação do ano, robusto, fácil de manusear , este robot rapidamente chamou à atenção.
Com a sua forma esférica, com o seu interior completamente isolado do exterior, leve, de apenas 25kg, permite ao operador conduzir esta máquina por todo o tipo de terreno, executar curvas apertadas, passar pela lama, água e outros tipos e terreno onde outros robots jamais iriam.
O GroundBot com 60 cm  de diâmetro é pouco maior que o pneu de um carro possui linhas agradáveis que não chocam à vista e ainda possui duas câmaras incorporadas.
Pode ser utilizado para vigiar grandes armazéns, aeroportos, portos marítimos, eventos desportivos, centrais energéticas, estações de comboio e até verificar fugas de gás em edifícios sem haver o risco de explosão devido à sua característica estanque. Possui câmaras de ângulo aberto(360º), visão nocturna, sensores para radioactividade, gases, humidade, chamas e fumo, detecção de material biológico, explosivos e narcóticos.  É extremamente discreto devido às suas dimensões o que lhe permite poder apanhar em flagrante eventuais criminosos, ficando de imediato uma imagem gravada dos mesmos.
Sem dúvida uma mais valia no campo da segurança privada


sexta-feira, 24 de junho de 2011

Portugal e o novo tipo de criminoso

Muito boa tarde caros amigos,
venho-vos aqui falar sobre esta onda de violência que está a varrer o nosso país.
Com um novo tipo de criminosos a actuar em Portugal e com uma policia e um sistema judicial antiquados como se poderão os cidadãos sentir seguros???
Temos os criminosos de cariz profissional,bastante eficazes no seu modo de actuação mas porém menos perigosos para o cidadão e temos também os amadores que tentam ineficazmente imitar os criminosos profissionais, bastante perigosos no seu amadorismo colocam em risco vidas e bens.
Passará o futuro da nossa segurança pela segurança privada? Tudo indica que sim, com uma policia sem meios, sem recursos humanos e desprovida de vontade devido ao descrédito no sistema judicial, a segurança privada tende a crescer e a evoluir.
Até breve...